Esta resposta social, com a característica própria do acolhimento de pessoas portadoras de alguma deficiência, maioritariamente mental, conta com um número muito significativo de utentes marcadas por percursos de vida muito fragilizantes, sem qualquer tipo de retaguarda familiar. É, sem dúvida, uma exigência institucional criar condições para que todos, tanto os colaboradores como os voluntários, possam ser os cuidadores aptos aos seguintes desafios:
Tratando-se de um grupo muito heterogéneo, com necessidades muito diferenciadas ao nível da saúde mental, deficits cognitivos, competências sócio-afectivas e retaguarda familiar, a definição das actividades parte de um plano de intervenção individualizado e compreensivo para cada uma das utentes. Procura-se, estimular o auto-conhecimento, promover o desenvolvimento de competências pessoais e sociais e incentivar a criatividade e participação social.